v Fase 1: Estimulação ovárica,
monitorização e desencadeamento da ovulação – nesta fase ter
um número maior de oócitos maduros disponíveis para fertilização aumenta as
probabilidades de obter uma gravidez, uma vez que o corpo da mulher normalmente
liberta apenas um oócito maduro a cada mês, as medicações hormonais são usadas
para estimular os ovários a desenvolver mais folículos ováricos. As medicações
administradas também controlam o momento em que deve ocorrer a ovulação para
tornar mais fácil recuperar os oócitos. Para monitorizar o decorrer de toda
esta fase, o médico utiliza a ecógrafia, de modo a obter imagens dos ovários e
monitorizar o número e o tamanho dos folículos em maturação, são utilizados
também testes sanguíneos, pois estes dão-nos informação sobre os níveis de
hormonas, ajudando a determinar o melhor momento para administrar a medicação e
o tempo em que se deve fazer a recuperação do oócito.
v Fase 2: Extração do Oócito – assim que a estimulação ovárica está concluída e os folículos quase
amadurecidos, a ovulação é induzida artificialmente através de uma
injecção de gonadotropina coriónica humana (HCG),
esta injecção estimula a fase final do processo de
maturação dos oócitos, que são então expelidos pelos folículos. Os oócitos são
extraídos através de uma punção aspirativa (punção
ovárica) 36 horas após a injeção,
monitorizada através de uma ecografia. Este
processo demora cerca de cinco a dez minutos,
dependendo, entre outros fatores, do número e da posição dos folículos A
recuperação dos óvulos é realizada sob anestesia local. O fluido é
imediatamente examinado ao microscópio para ver se foi recuperado um oócito. O
processo é repetido para cada folículo em ambos os ovários. Todos os oócitos recuperados
são removidos do fluido folicular e colocados numa incubadora. O tratamento
com progesterona vaginal é iniciado na noite após a recuperação para
ajudar a preparar a camada de revestimento uterino que vai receber o óvulo.
Extração de Oócitos
v Fases 3: Fertilização -
Cerca de duas horas antes dos oócitos
serem recuperados, uma amostra de sémen é colhida do parceiro masculino e
processada para seleccionar os espermatozóides mais fortes e mais ativos, com
recurso a uma solução nutritiva (espermograma). Os espermatozóides são então
colocados juntamente com os oócitos numa incubadora para mantê-los à mesma
temperatura que a do corpo da mulher. No dia seguinte, os oócitos são
examinados ao microscópio para determinar se a fertilização ocorreu. Se ela
tiver acontecido, os embriões resultantes estarão prontos para transferência
para o útero em cerca de 72 horas.
v Fase 4: Transferência do embrião -
os embriões são colocados num tubo e
transferidos para o útero. O número de embriões transferidos depende da idade
da mulher, da causa da infertilidade, história de gravidez e outros fatores. Se
existirem embriões adicionais que apresentem qualidade excepcional, poderão ser
congelados para utilização posterior, desde que sejam cumpridos os critérios
das normas para congelação (criopreservação). A transferência de embrião não é
um procedimento complicado e pode ser realizada sem anestesia.
Transferência dos embriões
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