sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Fertilização in vitro (IVF):

            A fertilização in vitro é uma técnica que consiste na união, em laboratório, dos gâmetas masculino e feminino, em condições controladas, nomeadamente a 37ºC e em condições de assepsia (condições de higiene).
            Este processo de fertilização artificial foi o primeiro procedimento de ART e ainda é o mais geralmente usado.
É um procedimento muito exigente do ponto de vista emocional, físico e financeiro. Em regra, os casais só podem recorrer à FIV nos casos em que as intervenções cirúrgicas, as terapêuticas farmacológicas e a inseminação intra-uterina não forem bem sucedidas. Antigamente, apenas podiam recorrer à FIV os casais cujos problemas de fertilidade resultassem de uma obstrução das trompas de Falópio. Hoje em dia, porém, a FIV é também admissível em casais afectados por endometriose, infertilidade masculina grave e infertilidade inexplicada de longo prazo.
Como sabemos, é importante não subestimar as dificuldades que é necessário enfrentar ao longo do tratamento de FIV. Porém, se o casal estiver preparado e falar aberta e honestamente sobre o assunto, o tratamento será muito mais fácil, independentemente do seu resultado final.
Durante um ciclo de FIV, os óvulos e espermatozóides são colhidos e colocados juntos numa placa de laboratório para fertilização. Geralmente são utilizados medicamentos hormonais para ajudar a estimular o desenvolvimento de tantos óvulos quanto possível. Se os óvulos são fertilizados com sucesso em laboratório, estes são transferidos para o interior do útero da mulher. Idealmente, um dos óvulos fertilizados irá implantar-se e desenvolver-se, exatamente como numa gravidez de rotina.

Sem comentários:

Enviar um comentário